quarta-feira, 25 de maio de 2016

UMA BICADA INESPERADA



É incontornável uma referência neste espaço às novas funções que Fernando Teixeira dos Santos (FTS) acaba de aceitar assumir, as de presidente executivo do Banco BIC. Coincidências que a vida tece, precisamente o banco que comprou por tuta-e-meia o defunto BPN que FTS chegou a nacionalizar. Foi o próprio que o confirmou ontem no programa televisivo de debate económico em que participa na RTP, embora em termos mais pró-filosóficos do que realmente explicativos (“nós somos também a ação que podemos desenvolver”). As razões de FTS para enveredar por tal opção têm o seu quê de misterioso, mas trata-se obviamente de matéria de escolha e posicionamento pessoal que apenas cumpre registar. Coisa diversa é a que decorre da análise do experiente jornalista económico Celso Filipe, subdiretor do “Jornal de Negócios”, sobretudo quando se interroga sobre se FTS “fará do BIC um banco diferente e capaz de resistir a todos os exames do Banco de Portugal, ou se vai para o banco para manter o ‘status’ do mesmo”. Isso é que só o tempo dirá...

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