terça-feira, 24 de maio de 2016

MAIS OS AUSTRÍACOS E OS CIPRIOTAS


(Oliver Schopf, http://derstandard.at)

(Klaus Stuttmann, http://www.tagesspiegel.de)

(construção própria a partir de http://derstandard.at)

Como já aqui foi sublinhado pelo meu colega de blogue, os alertas voltaram a funcionar e foi rigorosamente à tangente (31 mil votos num total superior a 4,6 milhões) que o ecologista Alexander Van der Bellen venceu o candidato da extrema-direita na Áustria. Veja-se no mapa como o eleitorado se distribuiu regionalmente – ou seja, não fora as principais cidades e mais umas poucas quantas... Mas, por este andar europeu, uma destas milagrosas escapatórias de última hora acabará por vir a não acontecer.

Entretanto, e embora tenham passado mais despercebidas as eleições legislativas em Chipre, o facto é que elas acrescentaram uma nova observação no mesmo sentido das muitas com que a Europa já vai contando nestes tempos mais recentes: queda dos partidos tradicionais, ascensão dos partidos populistas e radicais – os conservadores democratas-cristãos e liberais do DISY (que venceram), os comunistas, os nacionalistas centristas e os social-democratas perderam conjuntamente quase 15% dos votos, enquanto dois novos partidos (um populista de esquerda e outro eurocético de direita) ganharam 11,2% e os Verdes e a extrema-direita (que passa a ter dois inéditos assentos no Parlamento) dividiram igualitariamente entre si um ganho de mais 5,2%. E assim vamos, alguns cantando e rindo...


(Jaume Capdevilla – Kap, http://www.cagle.com)

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