Chegou o dia em que os britânicos vão conhecer o nome do novo ocupante do 10 de Downing Street. Como aqui temos procurado acompanhar e relatar, Boris já passou por quase tudo e agora, apesar das recentes manifestações de revolta interna no partido – com algum riscos de uma perda da maioria na Câmara dos Comuns – e no governo – Philip Hammond, o Chancellor of the Exchequer (ministro das Finanças),veio a público no Domingo para explicar que está seguro de que não irá ser demitido porque irá demitir-se antes de que se chegue a tal ponto –, permanece como o grande favorito. Será certamente ingenuidade minha que daqui afirme a minha deceção e perplexidade face à ideia que construí dos nossos mais antigos aliados na Europa, mas a dura realidade é mesmo a de que o Reino Unido votou leave e vai ser liderado (?) por um admirador e aprendiz de Trump, alguém mais educado (no sentido inglês da palavra), igualmente bruto, mentiroso e acobardado (he flies by the seat of his pants) e bastante menos hábil em termos de um uso eficaz da demagogia populista em que o presidente americano é reconhecidamente inigualável pela sua incomensurável falta de quase tudo.
(Bob Moran, http://www.telegraph.co.uk)
(Nicola Jennings, http://www.guardian.co.uk)
(Matt Pritchett, http://www.telegraph.co.uk)
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