quarta-feira, 31 de julho de 2019

CHICAGO


Difícil encontrar um espaço urbano mais equilibrado e vibrante do que este que ando a visitar nestes dias. Porque são por demais notórios o cuidado com o espaço público, a qualidade arquitetónica, a variedade e a dimensão dos parques, a arte a cada passo, a beleza da jardinagem, a fluidez relativa do tráfego, as ruas multilevel, a alegria das pessoas. Além disso, não é à toa que o “Chicago Institute of Art” está classificado como o melhor museu do mundo nem que o cruzeiro fluvial a bordo do “First Lady” organizado pela “Chicago Architecture Foundation Center” foi considerado por especialistas como o melhor do mundo na matéria. Se a isto juntarmos a magnificência do “Millennium Park” e das suas esculturas (impressiona, especialmente, “The Bean” mas também a “Crown Fountain”) , além do espantoso “Jay Pritzker Pavilion” (projetado por Frank Gehry) que o integra – onde começa a acontecer o “Grant Park Music Festival” (música clássica), quase em simultâneo e na vizinhança do famosíssimo festival “Lollapalooza” –, a incontornável Michigan Avenue” e a sua Magnificent Mile”, a incrível “Gold Coast” ao longo da “Lake Shore Drive” ou a inigualabilidade dos bairros residenciais que se estendem por toda a cidade, ficaremos com uma pálida ideia do que nos espera na terceira maior cidade dos EUA. E ainda dá para ir ouvir “jazz” ou “blues” a um bar dos subúrbios e encontrar a voz e o piano de Patricia Barber no “Green Mill” que chegou a pertencer a um associado de Al Capone. Momentos felizes.

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