quarta-feira, 3 de julho de 2019

SETA PARA CIMA À FRANCISCA


Perdoar-se-me-á uma tão personalizada referência, mas a Francisca [Guedes de Oliveira] é uma das minhas melhores colegas de profissão. Não o digo apenas por razões de competência, que é muita e diariamente se exprime na sua principal atividade docente e de investigação no Centro Regional do Porto da Universidade Católica, mas também por razões substantivas de coerência pessoal e modo de estar (aqui, e afinal, uma filha direta de uma figura incomparável como é Pedro Guedes de Oliveira). Tenho orgulho em que, enquanto aluna da FEP, tenha frequentado aulas minhas, assim como lhe relevo sem qualquer rebuço as duas tampas que simpaticamente, e de modo inteiramente compreensível, já me deu. A sua foto de capa no “Jornal de Negócios”, a pretexto da coordenação a que se entregou do Grupo de Trabalho dos Benefícios Fiscais nomeado por Mário Centeno, impeliu-me a que daqui lhe dirigisse um aceno de admiração e amizade, a ela que talvez um dia em que entenda permitir-se-lhe ser menos mãe e mulher venha a não resistir a alguma incursão política mais aprofundada mas também a ela que, entretanto, nunca se escusou a dizer pontualmente presente sempre que se lhe depararam solicitações que civicamente lhe fizessem sentido (de mandatária da Juventude de Jorge Sampaio a membro da Comissão Política da candidatura de Elisa Ferreira ao Porto, entre outras, com destaque mais recente para a participação no pequeno grupo de economistas que elaborou o programa do PS desta legislatura). Como quer que seja ou venha a ser, a Francisca é já um valor seguro e um exemplo geracional.

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