(Francesco Tullio Altan, http://www.repubblica.it)
Isso do otimismo, sobretudo em matérias de natureza e incidência coletiva, tem os seus dias. Mas é inegável que os há de boa disposição e alguma crença no porvir, mesmo que cada vez mais reduzidos em número e mais limitados em fundamento. No que me respeita, e apesar do Verão a despontar e do País a desacelerar o seu modorrento e desfocado ritmo, não encontro hoje grandes motivos para me sentir satisfeito ou, digamos assim, otimista. Será a falta de um desígnio nacional ou, menos pomposamente, apenas uma perceção clara da desesperante incapacidade que nos cerca quanto à exigência decisiva de que olhemos com inteligência para o lado e para a frente?
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