Não sei de todo avaliar o grau de verdade ou de realidade que pode estar contido nas notícias que dão Mário Centeno como possível ou provável à frente do FMI. Mas só posso concluir quanto, independentemente do valor próprio que também possui, o atual ministro das Finanças é um homem que nasceu bafejado pela sorte ou pelo sentido de oportunidade que lhe permite estar sempre próximo do sítio certo à hora certa. O simples facto de esta hipótese se colocar em cima da viragem de legislaturas facilitará decerto a disponibilidade de António Costa para o libertar do compromisso, que parecia insuscetível de ser tocado, de que ficasse mais uns tempos entre Lisboa (em atividade governativa) e Bruxelas (na coordenação do Eurogrupo). Do resto, falaremos mais tarde num registo menos pessoal e numa perspetiva analítica mais profunda porque mais substantiva, mais estruturante e mais seriamente orientada em termos nacionais e europeus...
Sem comentários:
Enviar um comentário