(Jean Plantu, http://lemonde.fr)
Reações, para memória futura, de alguns dos principais jornais europeus e nacionais às escolhas que resultaram de um Conselho Europeu em prolongadas aproximações sucessivas. Tónica principal, a de duas mulheres ao comando (embora a senhora von der Leyen ainda a ter de passar as passas do Algarve na próxima quinzena para fazer passar o seu nome em plenário).
Outras tónicas, umas mais discutíveis do que outras: eixo franco-alemão em ação (algo duvidoso), socialistas como principais derrotados (também algo duvidoso), Lagarde como garante da política de Draghi (algo a confirmar). Entretanto, e já hoje o Parlamento elegeu um italiano cinzento (David Sassoli) mas melhor do que o inconcebível búlgaro que se anunciava, enquanto a atitude de alguns eurocéticos voltou a emergir no seu seio de um modo vergonhoso e totalmente inaceitável – depois de tantos exemplos trágicos de tolerância relativamente aos seus inimigos, será mesmo obrigatório que a democracia se tenha de comportar em tão revoltante conformidade?
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