Soube no Domingo, através do “Público”, do afastamento de Manuel Castro Almeida (MCA) em relação ao Rui Rio e, por arrasto, da ação política. Nada mais sei sobre a matéria e posso até estar enganado quanto à minha interpretação do facto, mas considero que se trata de um rombo importante para o PSD e, sobretudo, de um dado revelador e tendente a confirmar a minha leitura de sempre sobre a personalidade e o modo de estar de Rui Rio. É que há gente que só consegue funcionar no mando puro e duro decorrente do seu pequeno e muito próprio mundo, não tendo assim a arte de saber preservar amizades e cumplicidades de toda uma vida em caso de as circunstâncias lhe imporem uma necessária troca de ideias e perspetivas – ao contrário de Pacheco Pereira, p.e., o erro de MCA foi não ter mantido a distância de segurança que manteve durante décadas, permitindo-se chegar demasiado perto e a ponto de ver demasiado do que nunca antes vira.
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