A banhos a Norte, depois de uma curta passagem pelo Litoral Alentejano, constato como nunca quanto a variabilidade climatérica está errática por estas bandas. De facto, e após uma habituação já longamente assumida a esparsos capacetes nebulosos, algumas ventanias desagradáveis e águas frias ou geladas, este ano a coisa refinou e tudo nele pode acontecer qualquer que seja a dimensão e a hora do dia (incluindo um mar inesperadamente temperado ou um sol a apenas aparecer pelo meio das tardes, ao invés da respetiva tradição de refrescamento). Definitivamente, fazer férias por aqui só resulta num prazer se preferimos ou conseguirmos privilegiar o possível lado multifacetado das mesmas, entre umas sonecas ou leituras na areia, bons ares e passeios sem rumo, convívios soltos e conversas interessantes e até alguma exploração e descoberta de cidade. Com agosto a chegar ao seu meio, vou agora abandonar o essencial das minhas ilusões balneares (que alimentarei a espaços se a meteorologia inequivocamente o determinar) para me dedicar em acréscimo às referidas e remanescentes dimensões de emprego alternativo e descomprometido do tempo que ainda vai passar.
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