Incontornável o registo da façanha transmontana ontem em Alvalade, essencialmente na medida em que finalmente começa a vir ao de cima a efetiva realidade gestionária do arrogante presidente sportinguista que é Frederico Varandas ― de facto, comandar um clube de futebol não é tanto propriamente para quem melhor enche a boca de moralidades inconsequentes, quando não mentirosas, mas bem mais para quem privilegia a humildade que só a experiência consegue proporcionar.
Dito isto, e retomando um tema já aqui aflorado e que tem dominado este defeso estival, não será que Cristiano Ronaldo ― após o seu posicionamento desastroso ao longo destes meses de despropositada pesporrência e consequente indefinição de final de carreira (não havia mesmo necessidade...) ― poderia decidir-se por vir acabar os seus dias competitivos em Portugal, assim jogando a Champions que tanto almeja (o Sporting está lá e até nem tem um grupo muito complicado) e rodando o corpo e as pernas para o seu último Mundial (mesmo sabendo que com Fernando Santos ele será titular qualquer que seja a sua condição)? Até porque, convenhamos, o mau jeito exibido pelo nosso homem se fez acompanhar pela estranhíssima onda de infortúnio que caiu sobre um irreconhecível Manchester United que, apesar de ter contratado um treinador promissor como o holandês Erik ten Hag (com obra feita no Ajax), iniciou a época num total desatino de jogo e resultados ― e também porque ou muito me engano ou não será atirando 70 milhões para cima de um contrato com um relativamente limitado médio defensivo brasileiro (Casemiro) que a sorte dos reds será redimida.
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