segunda-feira, 8 de agosto de 2022

HELDER, FAUSTINO E MARCO CONTRA O RESTO DO MUNDO

Está praticamente concluída a primeira jornada da Liga portuguesa. Que teve um grande jogo em Braga, onde o Sporting foi empatar após ter estado três vezes na frente do resultado. Que teve duas vitórias fáceis dos outros dois candidatos, com um figurão vestido de preto, Hélder Malheiro de seu nome, a apitar no Dragão na objetiva procura de criar problemas onde eles não existiam ― basta ver a diferença que existiu entre a sua prestação da primeira parte (quando o desfecho ainda estava em aberto) e da segunda (quando tudo já estava resolvido), sendo o caso mais notório o da passagem em claro, quando o marcador ainda era de 1-0, de um lance em que o maritimista Joel Tagueu, já amarelado, impediu deliberadamente com o braço uma saída rápida para o ataque por parte do guarda-redes portista e Malheiro disso resolveu fazer vista grossa de efeitos).

 

Dir-se-á, com inteira razão, que tal não teve quaisquer consequências significativas; contra o que eu direi, pela minha parte, que a opção de Malheiro não foi inocente e que é nestes jogos “a feijões” que se vai ilustrando o modo de estar da maioria das equipas de arbitragem portuguesas (incompetentemente ou intencionalmente prioritizadoras do seu próprio protagonismo pessoal, quando não de algo mais).

 

Duvidando da minha eventualmente lacunar objetividade visual, aliás conseguida in loco, fui todavia verificar o que argumentaram sobre o episódio os três grandes jornais desportivos nacionais, através dos especialistas de arbitragem que ouvem para comentar os chamados “casos do jogo” ― e qual não foi o meu espanto quando constatei que a lógica evidência apreciativa de “A Bola” e “O Jogo” (sobretudo pelos ex-juízes Duarte Gomes, Jorge Coroado, José Leirós e Fortunato Azevedo) contrastou com o justificativamente atabalhoado jogo de palavras dos dois senhores (Jorge Faustino e Marco Ferreira, ambos escrevendo condicionados por manifestos atos falhados ― “sem cartão” o primeiro e “ falta ‘normal’” o segundo) que são pagos pelo “Record” para, supostamente, avaliarem com verdade as ocorrências à luz das leis do futebol!

 


Concluo: o campeonato português começou bem nos campos, já que os quatro maiores neles cumpriram as suas obrigações com competência e nota artística, mas começou mal no que toca aos sinais de “mais do mesmo” com que alguns árbitros (além de Malheiro, também Mota e Tiago tentaram inventar na Luz) não quiseram deixar de marcar a sua presença, desejavelmente equilibrada, discreta e seguidora de regras, nos relvados ― assim não vamos lá!



Ainda em tempo (9 de agosto):

Validando o que ficou dito sobre a má prestação de Hélder Malheiro, o ex-árbitro Pedro Henriques escreve hoje no “Público” um texto dedicado às intervenções do VAR na primeira jornada da Liga ― aliás bem elucidativo das incoerências que dominam e deveriam ser objeto de outro acompanhamento regulatório ―, no quadro do qual também acaba por confirmar a parcialidade da magnifica dupla (Faustino e Marco) que pontifica no “Record” ao serviço de inconfessáveis desígnios.


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