Fazendo jus à relativa imbecilização que sempre nos atinge neste mês de Verão, deixo hoje aqui três cartunes que selecionei a despeito de não possuírem mais do que um muito localizado sentido. O primeiro recorda-nos a verdade insofismável, caso estejamos focados em indivíduos ativos e genericamente saudáveis, de que uma insónia, como a que neste preciso momento me atinge, é um fenómeno multicasual (se não temos stress em férias, podemos ter abusado à mesa, ter sido atingidos por um mal-estar decorrente das oscilações climáticas que vamos experimentando ou ter alguma outra fonte de irritação não visivelmente explicável). O segundo também se centra em preocupações, embora a situação descansada e privilegiada do protagonista leve a que o mesmo deixe entender o seu esquecimento quanto ao que tanto o preocupava. Já o terceiro aponta para o fenómeno das médias enganosas, utilizando para ilustração a disparidade entre os verões europeus de 2021 e 2022 e a bondade que decorreria de observações intermédias entre tais extremos. E é de tal monta o bizarro nexo deste post que até já me está a vir o sono ― boa noite e até amanhã.
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