(Hans Baumgartner, residência de estudantes na
Clausiusstrasse, Zurique, 1936, Colecção Hans Baumgartner, Fotostitfung
Schweiz, Winterthur /VEGAP, Barcelona, 2006
À boleia do post
de Freire de Sousa sobre o calendário 2012 de Raymond Burki (do 24 Heures de
Lausana) sobre a exaltação da memória e da cultura dos cafés e das cafetarias
da Europa) veio-me à memória o tema das atmosferas (urbanas) e um excerto
precioso de uma conferência de um arquiteto (Peter Zumthor) sobre a fotografia
acima:
“Interrogo-me como arquiteto: A magia
do real – café na residência de estudantes, uma fotografia de Hans Baumgartner
tirada na década de 1930. Estes homens gostam de estar aí sentados.
Pergunto-me: posso eu, como arquiteto, projetar estas atmosferas, esta
densidade, este ambiente? E em caso afirmativo como?” (Peter Zumthor,
Atmosferas – Entornos arquitetónicos – As coisas que me rodeiam, Editora Gustavo
Gili, Sl., Barcelona, 2006.
Esta passagem
tem-me interpelado ao longo do tempo do ponto de vista das limitações de
recriação do espaço público e privado inimitável pelas suas atmosferas. Mas
também pode interpelar-nos do ponto de vista da memória e da cultura destes espaços.
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