…que as privatizações eram programa “a não perder” (post de 1 de Dezembro). Cheira-me que a série ainda tem muitos motivos de “suspense” e intriga a revelar, mas o recente episódio da lista para o Conselho Geral e de Supervisão da EDP aí está para animar os nossos tristes dias. Queria acrescentar mais qualquer coisa sobre a matéria mas, por ora, limito-me a constatar que Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios, o fez por mim (com algumas ressalvas formais, de linguagem ou meramente subjacentes) no seu editorial de ontem, que intitulou “Macaquinhos do Chinês” (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=530251).
Com a devida vénia, reproduzo quatro breves excertos:
· “As nomeações para a EDP são um mimo. Catroga, Cardona, Teixeira Pinto, Rocha Vieira, Braga de Macedo… isto não é uma lista de órgãos societários, é a lista de agradecimentos de Passos Coelho.”
· “Mas o mais importante é outra coisa: o CGS representa os accionistas da EDP e muitos, aflitos que estão, também querem vender aos chineses.”
· “Duas linhas para Ilídio Pinho: é um grande empresário, está ligado ao Oriente e não precisa deste cargo para nada. Precisam talvez as suas empresas. E é pouco recomendável ver metido nisto o accionista e membro dos órgãos da Fomentinvest, onde trabalhava Passos Coelho. O próprio devia sabê-lo – e não aceitar.”
· “As nomeações da EDP, como antes as da Caixa, são um mau sinal dentro da EDP e da Caixa, e são um mau sinal do País.”
Aguardam-se as inescapáveis cenas dos próximos capítulos…
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