Estive no evento público de apresentação da Rede Científica para o Desenvolvimento do Território. Fiquei perplexa. Entretanto recebi o discurso proferido pelo primeiro-ministro na ocasião. Extraio apenas os 3 primeiros parágrafos para vossa reflexão:
“Durante anos, entre nós como em muito outros países, as questões relacionadas com o território foram vistas como questões menores, triviais, relacionadas com problemas do foro administrativo, ou devolvidas para o plano das rivalidades locais. Já não é assim. O território constitui hoje um modo estratégico de pensar sobre o desenvolvimento. O Lugar, o território, a sua organização, são determinantes no modo como os fenómenos sociais, políticos e económicos se desenvolvem, e na determinação das melhores soluções politicas e económicas.
É fundamental que a sociedade civil assuma de modo dinâmico a sua prerrogativa de pensar sobre esta questão de maior e de apresentar propostas concretas. São propostas que o poder político tem o dever de ouvir e de considerar, sobretudo quando provêm de quem faz seu o propósito de as estudar em profundidade e de um modo estratégico. Temos razões para esperar muito das redes de cooperação entre a administração pública e os atores da sociedade civil, como as Universidades e os Politécnicos.
Sei que o Instituto do Território, a cuja apresentação tenho o enorme orgulho de me associar, está já a trabalhar em vários projetos, como a salvaguarda do nosso património frutícola, a dinamização dos desportos do mar ou o desenvolvimento de uma estratégia específica para os territórios de baixa densidade populacional, onde é preciso criar condições para a fixação dos jovens e para a promoção de novos circuitos comerciais e novos negócios. São ideias criativas e atentas às nossas necessidades mais urgentes”.
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