

Também o ténis parece apontar neste mesmo sentido. E refiro-o porque assisti hoje, na “Eurosport”, a mais um momento histórico comparável aos acima citados: dois homens frente-a-frente num court de Melbourne, após duas semanas de disputas intensas, jogam uma final de 5h 53m, a mais longa de todos os tempos de um torneio do Grand Slam (ultrapassando as 4h 54m da final do US Open de 1988 em que o sueco Mats Wilander derrotara Ivan Lendl). O sérvio Novak Djokovic venceu o espanhol Rafael Nadal por 3-2, mas ambos (acima retratados por Junior Lopes em http://www.toonpool.com/cartoons) repartiram entre si o protagonismo de um feito que qualquer deles sublinhou só ser viável pela conjunção de uma multiplicidade de razões, da organização ao público, do treinador aos fisioterapeutas, dos próximos à namorada. Afinal, as competências individuais como expressão de coletivos que as enquadram e fazem transcender…
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