quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O QUE PENSARÁ ANTÓNIO BARRETO?

Santarém, 10 de Junho de 2009: “Políticos, empresários, sindicalistas e funcionários: tenham consciência de que, em tempos de excesso de informação e de propaganda, as vossas palavras são cada vez mais vazias e inúteis e de que o vosso exemplo é cada vez mais decisivo.”

Castelo Branco, 10 de Junho de 2011: “País europeu e antiquíssimo, serás capaz de te organizar para o futuro se trabalhares e fizeres sacrifícios, mas só se exigires que os teus dirigentes políticos, sociais e económicos façam o mesmo, trabalhem para o bem comum, falem uns com os outros, se entendam sobre o essencial e não tenham sempre à cabeça das prioridades os seus grupos e os seus adeptos.”

António Barreto, Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas nos três últimos anos, também Presidente do Conselho de Administração da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Professor de Sociologia. Além de agente responsável, grande intelectual, cidadão lúcido, autor reconhecido e líder de opinião incontornável.

Este homem – que há décadas se desdobra numa actividade fervilhante mas largamente meritória, entre livros, artigos, escritos, entrevistas, debates, intervenções e declarações –, este crítico crescentemente decepcionado, agreste, reivindicativo e catastrofista em relação ao estado do País a (quase?) todos os níveis (“Isto” ou “Portugal está à beira da irrelevância, talvez do desaparecimento”) terá já um pensamento estabilizado sobre a transferência da “holding” da família Soares dos Santos para a Holanda?

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