Diz o ditado que “mais vale cair em
graça do que ser engraçado”. Pois no caso do mais alto magistrado da nossa
nação, a coisa pareceu aplicar-se-lhe até tempos não muito longínquos mas a sua
natureza egocêntrica, covarde e desajustada acabou por se revelar com nitidez
aos olhos do português comum e ei-lo a cair em desgraça mesmo quando consegue
ser minimamente engraçado. Refiro-me às dificuldades objetivamente criadas ao
Governo pela sua decisão de pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização de
três normas do OE 2013, mesmo não duvidando de quanto calculismo terá colocado
no tempo e no modo, no conteúdo e na forma, no equilíbrio entre o cravo e a
ferradura. Tantos anos habituado a passar “entre os pingos da chuva”, Cavaco
ainda não se deu conta das necroses que o conduzem velozmente para um
falecimento político que os cartoons destes dias assumem (exemplos acima) e
que as ruas já descontaram: o seu…
Entrementes, e numa aparente contracorrente (?), dois “verdadeiros artistas” – para usar uma expressão cara ao António Figueiredo – vieram dar a sua cíclica prova de vida em mais uma inequívoca demonstração da reconhecida esperteza que os distingue. Falo de Camilo e de Catroga (ver capas abaixo), um a declarar que “o Governo e a troika estão a fazer o que eu defendo há 15 anos” (até que enfim!) e outro a voltar à ideia de “rever a Constituição para não ser um entrave à governação” (um inovador conceito de Estado democrático assente no primado da “espiral recessiva”!). Gente que não se mede…
Entrementes, e numa aparente contracorrente (?), dois “verdadeiros artistas” – para usar uma expressão cara ao António Figueiredo – vieram dar a sua cíclica prova de vida em mais uma inequívoca demonstração da reconhecida esperteza que os distingue. Falo de Camilo e de Catroga (ver capas abaixo), um a declarar que “o Governo e a troika estão a fazer o que eu defendo há 15 anos” (até que enfim!) e outro a voltar à ideia de “rever a Constituição para não ser um entrave à governação” (um inovador conceito de Estado democrático assente no primado da “espiral recessiva”!). Gente que não se mede…
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