(Iain Green, http://www.independent.co.uk)
Gérard Depardieu mostra-se como a encarnação de tudo quanto o meu “Dicionário
da Língua Portuguesa Contemporânea” da Academia das Ciências de Lisboa define como
um cabotino. Por um lado, o indivíduo “revela cabotinismo” (“maneiras, modos,
vida… de pessoa afetada, presumida”). Por outro lado, o ator situa-se algures a
meio entre um “cómico ambulante” e um “mau comediante”. Finalmente, o cidadão “gosta
de se exibir como se fosse importante” e ostenta “qualidades que não tem”, como
quando se pronuncia sobre essa “grande democracia” que é a Rússia de que passou
a ser “novo ícone”. Um completo cabotino, pois!
(Nicolas Vadot, http://www.levif.be)
Gordo e rico, sempre em função de uma hipotética taxa máxima de
75% sobre os seus rendimentos, o “Obélix” fartou-se do “Astérix”. Após ter
ameaçado entregar o passaporte francês, anunciou a deslocação da sua cidadania para
a Bélgica mas parece agora preferir Putin a Hollande. Porque os valores de
Depardieu decorrem somente dos seus interesses, a saber: “liberté, égalité,
moi!”...
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