Um estudo
recentemente publicado pela consultora McKinsey (pertinentemente referenciado pelo Financial Times) compara o comportamento do investimento na economia
americana, no conjunto de países da OCDE e na União Europeia, com ênfase
particular na UE15.
O resultado
do confronto é fortemente penalizador para a UE. Aí se evidencia que, entre
2007 e 2011, o investimento nos 27 países da UE caiu globalmente cerca de 350
mil milhões de euros. Essa queda foi cerca de 20 vezes mais elevada do que a do
consumo privado e 4 vezes mais forte que a do próprio produto.
O gráfico que
abre este post mostra que também em
termos de previsão o comportamento do investimento (medido pela formação bruta
de capital fixo) na União Europeia será inverso do que vai observar-se na OCDE
e nos Estados Unidos da América.
Moral da história:
ao contrário do que a receita em curso tem propagado aos quatro ventos, não é a
consolidação fiscal por si só que cria o ambiente de estabilidade e certeza capaz
de fazer o investimento recuperar. A incerteza estrutural persiste. E até poderá
dizer-se que a consolidação fiscal a todo o preço tenderá a fazer parte dessa
incerteza. Para que se saiba.
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