Já o tinha visitado em 2010, aquando da inauguração da exposição
de um amigo com origens locais (“Rui Aguiar, uma antologia”). Outras razões pessoais
me levaram agora a passar por Penafiel e a aproveitar para uma visita mais
circunstanciada. Falo do belo Museu Municipal de Penafiel, uma excelente obra dos
arquitetos Távora (iniciada pelo pai Fernando e concluída pelo filho José
Bernardo).
Instalado num palacete setecentista (Pereira do Lago) situado em
pleno centro histórico e comercial da cidade, o Museu é constituído
por um acervo de três núcleos de coleções (arqueologia, etnografia e história do concelho) distribuídos
por cinco ambientes distintos e interligados montados em outras tantas salas de
exposição permanente (Identidade, Território, Arqueologia, Ofícios e Terra e
Água), existindo ainda uma sala de exposições temporárias, um centro de
documentação, uma loja e espaços para atividades educativas e pedagógicas.
Arrifana de Sousa foi elevada a cidade ao tempo de D. José, mas a
presença humana por lá deixou inúmeros vestígios milenares, da arte megalítica
à cultura castreja e à romanização, assim como tantas outras provas de vivência individual e coletiva. E é em tempos como o nosso que mais importa apregoar, com Virgílio Ferreira (citação de uma das entradas): “sempre a realidade de nós é a
realidade original que nas origens se gera”…
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