A Taça das Nações Africanas de futebol (o CAN) é uma
magia de cor, ingenuidade tática, intuição, força. O CAN 2013 não foge à regra.
Vi hoje de tarde a parte final do Angola-Cabo Verde, uma espécie de combate lusófono
entre a dimensão do petróleo e a pequenez altiva de um arquipélago. Como só o
futebol o permite, num desafio entusiasmante pela evolução do resultado e
sobretudo pela alternância com o outro jogo do grupo (o Marrocos-África do
Sul), a pequenez altiva do arquipélago venceu (praticamente em cima da hora),
apurou-se e afastou a dimensão do petróleo da próxima fase.
Uma África diferente no seu melhor.
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