segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

QUEM SERÁ O PRÓXIMO?

 
Enquanto Passos vê a “luz ao fundo do túnel”, o País atinge máximos de inverosimilhança. Foi hoje dado a conhecer um estudo da consultora KPMG que eleva Portugal ao estatuto de detentor de uma das maiores cargas fiscais da Europa! Acima, um dos vários exemplos concretos do desfavorável fosso cavado entre os contribuintes nacionais e os de cinco dos nossos parceiros europeus (Espanha, França, Itália, Reino Unido e Alemanha), no caso para um casal de pensionistas com 50 mil euros de rendimento bruto anual. Mas esta escandalosa situação não se altera, na sua (i)lógica essencial, para outros escalões de rendimento ou para o conjunto dos trabalhadores no ativo.
 
Por ora, não se consegue vislumbrar qual poderá ser o fator desencadeador de uma cada vez mais previsível “revolta na Bounty” laranja, mas é voz corrente que se reduz de dia para dia o apoio do Partido à sua atual direção e ao cada vez mais afunilado núcleo duro do Governo. Uma fratura que, iniciada por alguns cavaquistas (Ferreira Leite e Rio à cabeça), já parece ter alcançado diversos governantes e vários deputados menos dependentes. O último a manifestar-se desagradado em público foi o sempre disciplinado João Bosco Mota Amaral que, em recentes declarações, veio acentuar a crescente indignação dos cidadãos, a degradação da situação geral do País e o alastramento de uma verdadeira catástrofe.


Ou muito me engano ou ainda vamos assistir a muitas surpresas vindas deste espaço político – apesar dos apreciáveis esforços de Menezes e do seu filho mais velho – e vai acabar por ser por aqui…
 

Sem comentários:

Enviar um comentário