segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

“I’LL BE BACK”

 
“Um desrespeito vindo daqueles que são responsáveis pela atual situação do país e por a direita estar a governar Portugal”, eis como a criatura acima – revelando a sua reconhecidamente magistral capacidade/sensibilidade política – reagiu às declarações de Pedro Silva Pereira e Vieira da Silva que sugeriram uma antecipação do próximo congresso do PS.
 
Mas o caso não é para menos. O dito sujeito já passou mais de três anos e meio em desesperada espera pelo momento de concretizar uma promessa que fez aos seus colegas eurodeputados de todos os países, através de um e-mail que lhes dirigiu em 2009. Nesse famosíssimo I’ll be back, então alvo de generalizada chacota nos corredores de Bruxelas e Estrasburgo, farolava: “Caros colegas, não tendo sido eleito por poucos votos [nas eleições de 7 de junho], vou interromper os meus trabalhos parlamentares por alguns meses. Entretanto, e até ao meu regresso, os meus contactos são os seguintes”…
 
Que se saiba, não regressou ainda. Todavia, já a rondar os 70 e num derradeiro assomo patriótico iniciado com uma convicta e convincente conversão à liderança de Seguro, para tal se tem vindo denodadamente a preparar. O seu retorno estará assim para breve, ao que julga, contanto consiga evitar que uns energúmenos camaradas de militância socialista levem a sua avante.
 
Grande figura que é desta nossa cada vez mais inclassificável democracia, o corajoso Santos decidiu-se a travar o maior combate da sua vida. Pelos princípios e pelas prioridades deles decorrentes: moço de uma só palavra que é, prometeu… é para cumprir. Contra tudo e contra todos, solidariedade com o Partido incluída. Porque first things first e as pessoas como ele estão primeiro, tanto mais quanto aquela malta na Europa já a custo sobrevive sem a sua inestimável contribuição – basta que se veja como a crise explodiu nestes seus anos de ausência bruxelense!

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