“Um desrespeito
vindo daqueles que são responsáveis pela atual situação do país e por a direita
estar a governar Portugal”, eis como a criatura acima – revelando a sua reconhecidamente
magistral capacidade/sensibilidade política – reagiu às declarações de Pedro
Silva Pereira e Vieira da Silva que sugeriram uma antecipação do próximo
congresso do PS.
Mas o caso não é para menos. O dito sujeito já passou mais de
três anos e meio em desesperada espera pelo momento de concretizar uma promessa
que fez aos seus colegas eurodeputados de todos os países, através de um e-mail
que lhes dirigiu em 2009. Nesse famosíssimo I’ll
be back, então alvo de generalizada chacota nos corredores de Bruxelas e
Estrasburgo, farolava: “Caros colegas, não tendo sido eleito por poucos votos [nas
eleições de 7 de junho], vou interromper os meus trabalhos parlamentares por
alguns meses. Entretanto, e até ao meu regresso, os meus contactos são os
seguintes”…
Que se saiba, não regressou ainda. Todavia, já a rondar os 70 e num
derradeiro assomo patriótico iniciado com uma convicta e convincente conversão à
liderança de Seguro, para tal se tem vindo denodadamente a preparar. O seu
retorno estará assim para breve, ao que julga, contanto consiga evitar que uns
energúmenos camaradas de militância socialista levem a sua avante.
Grande figura que é desta nossa cada vez mais inclassificável democracia,
o corajoso Santos decidiu-se a travar o maior combate da sua vida. Pelos
princípios e pelas prioridades deles decorrentes: moço de uma só palavra que é,
prometeu… é para cumprir. Contra tudo e contra todos, solidariedade com o
Partido incluída. Porque first things
first e as pessoas como ele estão primeiro, tanto mais quanto aquela malta na
Europa já a custo sobrevive sem a sua inestimável contribuição – basta que se
veja como a crise explodiu nestes seus anos de ausência bruxelense!
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