(Henrique
Monteiro, “O Brinquedo”, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
Afinal a RTP já não vai ser privatizada (total ou parcialmente),
ou mesmo concessionada, até ao Verão de 2012 nem até ao fim desse ano nem
durante janeiro de 2013, dizem que ela vai ser é reestruturada – com dor, centenas
de despedimentos, vários milhões de contributo em dinheiros públicos e sob a
direção da nova “dupla maravilha” constituída pelo “estadista” Relvas e pelo “eficaz”
Ponte!
Muito a passagem do tempo virá ainda a esclarecer sobre este
dossiê. Se o adiamento foi uma mera manobra de diversão, se foi conjunturalmente
determinado ou se resultou de contornos que o tornam mais definitivo. Se Passos
foi árbitro ou jogador. Se a decisão tem por trás o dr. Balsemão e outros
interesses relevantes do setor preocupados com a quebra das receitas
publicitárias. Se há razões do foro judicial, graves ou ladeáveis, em
particular associadas a interesses de base angolana como os de Álvaro Sobrinho
e restantes acionistas da Newshold. Se a disputa havida foi entre interesses políticos
e económicos, aqueles sobretudo decorrentes dos compromissos eleitorais de
Portas e do CDS. Se Relvas foi desta vez derrotado, como se o descaramento não
fosse apenas portador de vitórias…
Já não há pachorra para continuarmos a levar este assunto tão a
sério quanto ele justificaria!
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