quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

PLATINI, O CASTO


Sob o grande título de capa “Qatargate”, a revista francesa “France Football” publicou ontem uma longa investigação em que adianta que o Qatar poderá ter comprado alguns votos que lhe asseguraram a atribuição da organização do Mundial de Futebol de 2022. Referindo-se a uma teia de influências e de trocas de favores e de dinheiro, a reportagem aponta também o conhecimento/envolvimento de figuras da FIFA e da UEFA.
 
Entre os episódios divulgados está um almoço realizado no Palácio do Eliseu poucos dias antes daquela decisão e em que participaram o anfitrião Sarkozy, o príncipe do Qatar, o presidente da UEFA e o presidente do Paris Saint-Germain. Dessa estranha confraternização veio a resultar, ao que parece, a mudança do sentido de voto da UEFA e, entre outros, a compra do clube parisiense pelos árabes e o financiamento destes da criação de um canal desportivo concorrente do então mal-amado “Canal Plus”.
 
No centro de toda esta win-win story, repleta de interesses cruzados, esse infatigável pregador da moral alheia que dá pelo nome de Michel Platini…

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