Sob o grande título de capa “Qatargate”, a revista francesa “France
Football” publicou ontem uma longa investigação em que adianta que o Qatar
poderá ter comprado alguns votos que lhe asseguraram a atribuição da organização
do Mundial de Futebol de 2022. Referindo-se a uma teia de influências e de trocas
de favores e de dinheiro, a reportagem aponta também o conhecimento/envolvimento
de figuras da FIFA e da UEFA.
Entre os episódios divulgados está um almoço realizado no
Palácio do Eliseu poucos dias antes daquela decisão e em que participaram o anfitrião
Sarkozy, o príncipe do Qatar, o presidente da UEFA e o presidente do Paris
Saint-Germain. Dessa estranha confraternização veio a resultar, ao que parece, a
mudança do sentido de voto da UEFA e, entre outros, a compra do clube parisiense
pelos árabes e o financiamento destes da criação de um canal desportivo concorrente
do então mal-amado “Canal Plus”.
No centro de toda esta win-win
story, repleta de interesses cruzados, esse infatigável pregador da moral
alheia que dá pelo nome de Michel Platini…
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