Nada melhor para recuperar forças de uma
semana agitada do que ouvir de novo na Casa da Música Simon Trpčeski, mais um
virtuoso da nova geração de pianistas que nos tem visitado, desta vez com um
sublime Concerto para piano e orquestra em Mi menor, op. 11, empaticamente mergulhado
e acolhido pela Sinfónica do Porto, dirigida por Kees Bakels. A sala teve
direito a um encore e a uma pequena comunicação de agradecimento, que pode ser
considerada um indicador da referida empatia. Com 20 ou 30% de cortes, pelo
menos que nos permitam continuar a massajar a alma para aguentar as agruras
destes tempos de incerteza com momentos de pura viagem como o de Trpčeski.
A minha iniciação à música de Alexander
Glazunov com a imponente Sinfonia nº 5 em Si bemol maior, Op. 55 completou o programa,
sem polémica e sem cortes.
Sem comentários:
Enviar um comentário