quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A DUQUE D’ÁVILA



Por razões meramente circunstanciais, já há alguns meses não passava por Lisboa. Por isso não me apercebera da intervenção realizada na Duque d’Ávila, afinal um eixo relevante que liga a Alameda praticamente à Gulbenkian. O que para mim não é indiferente pois o escritório da QP é na 5 de outubro e tenderei a ser utilizador acidental do espaço.
Uma intervenção relativamente simples, utilizando fundos de contrapartida de investimentos da rede de Metro na cidade, que fixa apenas um sentido de tráfego, reduz uma via e aproveita o espaço disponível para a sua humanização, com aposta na componente dos fluxos pedonais e convidando a iniciativa privada a animar uma sequência quase linear de esplanadas. Não tenho experiência sistemática de utilizador frequente para avaliar o que é que esta combinatória de intervenções relativamente simples tem proporcionado em termos de atmosferas de convivialidade numa artéria que é essencialmente ainda uma via de serviços. Apenas refiro a intervenção como ilustração de que o fazer cidade afinal não é nada de outro mundo, apenas uma espécie de combinação de coisas simples, que umas vezes funcionam, outras não.

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