Uma semana estonteante, vertiginosa mesmo. Com a implosão do GES/BES a dominar praticamente, e por razões mais do que justificadas, toda a atenção informativa e os grandes focos da opinião pública nacional. A ponto de quase terem passado despercebidas afirmações tão graves, aventureiras e suicidas quanto as de António José Seguro sobre “o PS associado aos negócios e aos interesses” ou declarações tão ignóbeis, miseráveis e covardes quanto as de Durão sobre a “pipa de massa” que nos fez o especial obséquio de conceder mais a lição de moral que teve a lata de adicionar enquanto assinava o chequezinho. Por outro lado, e em termos de nota positiva, uma menção às palavras de Menezes – que desta vez com algum acerto veio lançar dúvidas em relação às soluções de tipo “bloco central”, mesmo que se saiba que as suas considerações em torno de uma “seriedade austera e poucas falas” apenas pretendem encaixar no seu alvo Rio e não em Costa – e ao sentido de oportunidade do jornalista Ricardo Costa que veio lembrar quanto a crise do BES terá estragado os caminhos que imparavelmente conduziam a uma privatização da CGD subitamente tornada indefensável...
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