Tinha estado no Teatro Nacional de S. João na abertura das suas comemorações dos 100 anos, a 7 de março de 2020, véspera do dia em que o Presidente da República decidiu o seu autoconfinamento com a pandemia à vista; pelo meio, umas obras profundas de reabilitação e modernização ocorreram durante sete intensos meses. Hoje foi o dia da reabertura, com Pedro Sobrado e as suas duas competentes e dedicadas administradoras (Susana Marques e Sandra Martins) a receberem os amigos e habitués de sempre no quadro de um excelente programa (incluindo uma exposição — sob curadoria de Gabriella Casella e com design de Francisco Providência —, uma conferência internacional que se estende pelos próximos dois anos mas que foi aberta pelo prestigiado professor americano Marvin Carlson e uma pré-apresentação “shakespeariana” — o “Lear” encenado de Nuno Cardoso). Tudo quanto vi indicia que os trabalhos foram muito bem conduzidos e resultaram em pleno face ao orçamento disponível (que me orgulho de ter ajudado a viabilizar), mas ainda lá quero voltar para ver de mais perto alguns detalhes “novos” daquele belíssimo edifício. E venham agora os tão aguardados espetáculos programados pela companhia quase residente que ali passará a dispor de melhores condições para levar a cena toda a sua qualidade.
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