Tudo muda, sublinha o cartunista Pierre Kroll, exemplificando caricaturalmente com o que poderia ser um dia a fotografia da família real do seu país (a Bélgica). Chalaça à parte, até porque é cada vez mais impróprio ironizar com a liberdade individual que se inscreve nas opções e nos costumes de cada um(a), a vinheta merece um aplauso pelo modo genialmente hiperbólico que adota para referenciar um assunto que releva e cujo trilho já não tem mais retorno possível nas curvas do porvir. Pela minha parte, estou bastante confortável com a aceleração que estas matérias conheceram nos anos mais recentes, apenas ainda não consegui internalizar os excessos de revisionismo histórico ou pessoal que tanto dano e desalinho vêm provocando em face dos pífios e proclamatórios resultados que geram, para estrita satisfação de vanguardismos coletivamente inúteis.
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