quarta-feira, 6 de outubro de 2021

DEZ ANOS!

(Andrés Rábago García, “El Roto”, http://elpais.com)

Faz hoje precisamente dez anos — que depressa vai tudo! — que um post do meu amigo e parceiro deste espaço abriu as hostilidades (“As Vozes e os Temas”), à época com uma expectativa de participações mais alargadas que não se veio a cumprir por razões várias e que não vêm ao caso. Uma semana depois seria a minha vez de entrar com um tentativo “Encurtando Razões”).


Pois aqui estamos nós os dois após a produção sem companhia de um impressionante e bastante respeitável cúmulo de 9075 posts (correspondentes a uma média individual de mais de 1,2 por dia!), necessariamente desiguais em dimensão, densidade e espetro temático, embora sempre com a “economia política” (nacional, europeia e internacional) no centro das atenções.


Partilho, à minha própria escala e história pessoal, a confissão do António Figueiredo de há dias quanto ao papel desta flexível disciplina diária na sua interiorização pessoal do abandono das aulas na FEP. Mas estou também convencido de que a experiência acrescentou algo mais do que essa compensação a cada um de nós, seja no plano da interdisciplinaridade explorativa e até de algum debate (mesmo que quase sempre apenas implícito) seja no plano do foco em questões que de outro modo não aprofundaríamos da mesma maneira (como, por exemplo, as tocantes aos contornos de evolução que foram sendo sofridos pela realidade política nacional e europeia).


De qualquer modo, e apesar de vários equívocos e eventuais incongruências (ou erros e omissões, como dizíamos a propósito de um ensino comum da balança de pagamentos), o saldo não me (nos?) envergonha minimamente e o acervo de textos aí está para elucidar o porquê dessa pequena vaidade. Termino com uma palavra agradecida a quem nos foi lendo, de forma rotineira ou espaçada, dando lugar em muitos momentos a registos bastante interessantes (que chegaram a situar-se repetidamente em casa superior ao milhar) para um espaço com estas caraterísticas despretensiosas e de divulgação inexistente.


(Felipe Hernández, “Caín”, http://www.larazon.es)

(a partir de Patrick Chappatte, http://www.iht.com)

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