https://www.un.org/sites/un2.un.org/files/un75_logo_guidelines_oct_2019.pdf
(Aos 72 anos seria ridículo querer transformar-me na Greta cá do sítio e proclamar a uma só voz que, em matéria de mudança climática, chega de blá, blá, blá, como a jovem ativista sueca disparou numa das suas últimas aparições públicas. Por isso, quando me confronto com a questão colocada por Branko Milanovic abaixo reproduzida (link aqui), compreendo como a jovem Greta está cheia de razão. Uma questão que tem tanto de pertinente como de estarrecedora).
“Queremos lutar contra a mudança climática mas não estamos dispostos a ceder um cêntimo que seja.”
“Se não conseguimos convencer as pessoas na rica Noruega a reduzir o seu rendimento e produção de combustíveis fósseis, como é que vamos convencer o Brasil, o Equador ou a Nigéria com rendimentos de cerca de 1/5 dos da Noruega?”
Simples, mas contundente, não?
É por isso que me parece que a saída do decrescimento é um embuste, uma ideologia para encobrir as responsabilidades de quem cresceu sem qualquer preocupação de controlo de emissões e pretende agora que todos paguem na mesma medida pela entrada no barco das lamentações.
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