Para descongestionar um pouco o ambiente obsessivamente político-eleitoral que por cá se vive, permito-me uma breve incursão futebolística. O pretexto é o de um fim de semana, o último, de encher a barriga em termos de qualidade e nota artística, por um lado, e de boa disputa e emoção, por outro. Nada de especialmente contra a nossa pobre liga nacional, que aqui excluo após aquela injusta vitória do Benfica em Vizela aos 97 minutos; mas opto por seguir Momani e os seis desafios que selecionou e que visualizei no todo ou em partes: o Barcelona-Real Madrid (1-2, com Koeman a confirmar-se manifestamente sem unhas), em Espanha (onde também imperou o 2-2 do Atlético de Madrid-Real Sociedad); o Ajax-PSV, na Holanda (tão bem jogam os homens de Amsterdão, que venceram tranquilamente por 5-0); o Marselha-PSG, em França (um dececionante 0-0, apesar de tantas estrelas); o Inter-Juventus (1-1) e o Roma-Nápoles (0-0), em Itália (onde o equilíbrio reina entre uma meia dúzia de equipas apenas razoáveis em escala comparada); e, finalmente, o estonteante Manchester United-Liverpool, em Inglaterra (0-5 e um verdadeiro “show de bola” dos visitantes, liderados por um admirável egípcio Mo Salah cujo hat-trick o fez ultrapassar o mítico Didier Drogba enquanto africano mais goleador de sempre da Premier League); acresce que quase fiquei convencido de que o meu FC Porto não fez um assim tão mau resultado quando há dias perdeu por 1-5 contra aqueles demónios que tão bem sabem jogar à bola!
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