Andou por alguns jornais uma nota sobre a classificação do último AirHelp Score, um ranking promovido anualmente pela maior organização internacional de defesa dos direitos dos passageiros aéreos. Em análise estiveram 151 aeroportos de todo o mundo, sendo as pontuações determinadas por uma ponderação entre a pontualidade (60%), a qualidade do serviço percebida pelos clientes (20%) e as refeições e lojas presentes (20%) ― acima, a ordenação das melhores e pior pontuações alcançadas, além da dos três aeroportos portugueses considerados (Faro, Lisboa e Porto) e dos aeroportos que servem Bruxelas.
De notar que o aeroporto do Porto surge largamente destacado em relação aos seus congéneres nacionais (só a gestão da TAP é que insiste em não o querer ver e devidamente explorar!), ocupando uma posição próxima do primeiro terço da amostra (54ª) e uma posição muito condigna no contexto europeu (apenas ultrapassado por Madrid, Bilbau, Liverpool, Viena, Milão, Bergen e Barcelona), chegando mesmo a ser avaliado como o melhor europeu (e 8º mundial) por parte dos clientes e como o segundo melhor europeu (e 14º mundial) em termos de alimentação e lojas (ou seja, a pecha, embora em melhoria relativamente a anos anteriores, reside na pontualidade). Em contraponto, o aeroporto de Lisboa aparece bastante mal avaliado (lugar 139), confirmando o tanto que sabemos sobre as limitações da infraestrutura em causa e que um dia (só ninguém sabe ainda é quando!) irá ser substituída por uma outra, acredita-se que mais moderna e ajustada.
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