Sou um limitadíssimo frequentador de redes sociais, mas a espaços cá me chegam alguns comentários de posts de autores/temas escolhidos (especialmente provenientes do Twitter). Achei graça a este, publicado por Sander Tordoir (um investigador do CER, Centre for European Reform) num jornal de referência do país, segundo o qual surge (sobre)valorizada a importância da dimensão demográfica na afirmação das economias nacionais. É assim que são apresentadas as evoluções populacionais desde 1900 de oito países europeus que se situavam numa faixa média no início do século XX (com a Hungria a ser o mais populoso de entre eles e a Dinamarca o menos, estando os Países Baixos na quinta posição e atrás de Bélgica, Áustria e Portugal) e se apresentam atualmente bastante mais desiguais (com a Holanda a ter multiplicado o seu número de habitantes por mais de três vezes, assim se tornando, a larga distância, a maior das pequenas economias da União Europeia e da Zona Euro). Um apontamento que merece atenção mas que, apesar de tudo, não dirá o essencial em termos de dinâmica económica e de desenvolvimento, como resulta claro pelos menores níveis populacionais da Irlanda e da Dinamarca, nomeadamente. Fica a curiosidade.
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