Tem vindo a acontecer com um certo caráter cíclico, embora algo erraticamente, a procura de aqui trazermos informação empírica relevante sobre a estonteante evolução da realidade económica chinesa. Acrescento hoje três importantes gráficos nessa perspetiva.
A abrir, a evidência de uma China já bem distanciada da ideia passada de uma economia baseada em baixos salários, resultando muito clara a convergência dos custos unitários de trabalho chineses relativamente aos americanos.
Depois, a evidência de uma tendência de “reglobalização” (a expressão é de Adam Tooze) em curso na China, dinâmica bem visível no regresso, após a enorme quebra que ocorrera na década que se seguiu à crise financeira global de 2008, de um aumento da contribuição das exportações para as vendas da produção industrial (por contraponto a um destino interno que andará, ainda assim, pelos 55%).
A fechar, a evidência de uma China recentemente tornada exportadora líquida de automóveis, na sequência de uma evolução muito marcante da sua presença nos mercados externos do setor.
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