Porque o tal
“Porto contrapoder” a que ele se refere como “marca mais relevante” do projeto
do futebol portista corresponde bem à sua lúcida caraterização em termos de desnecessidade de “apoio
interessado ou interesseiro de um poder qualquer que ele seja”. E não será à
força de tanto o negarem que os provincianos da unicidade e do centralismo conseguirão
obscurecer a evidência dos números: oito títulos nos últimos dez anos, catorze
nos últimos vinte, dezanove nos últimos trinta, não esquecendo sete grandes
troféus internacionais (2 Ligas dos Campeões, 2 Taças UEFA/Ligas Europa, 1
Supertaça Europeia e 2 Taças Intercontinentais) no último quarto de século. A competência desse “Porto
alternativo” deu e dá muito trabalho!
Termino recorrendo
a uma forma que poderá roçar o regionalismo bacoco, ajudado por uma infografia
publicada pelo “Jornal de Notícias” a cujos responsáveis endereço a devida
vénia. Perdoe-se-me então a pergunta: há quanto tempo foi bicampeão?
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