Maleitas de Ménière
determinam alguma instabilidade de posts. De facto, blogar com vertigens não é
lá muito agradável, o que poderá explicar nos próximos tempos alguma instabilidade de presença.
O post de hoje
centra-se num gráfico publicado pelo Business Insider e tem por foco o
comportamento do mercado de trabalho americano, designadamente a composição do
desemprego, a partir de um contributo inicial de Mike "Mish" Shedlock, Global Economic Trend Analysis
O gráfico é
extremamente impressivo. Pela primeira vez, a percentagem de indivíduos desempregados
com mais de 25 anos que dispõe de algum grau universitário ultrapassa a dos indivíduos
sem formação superior. A tendência é inequívoca e coloca seguramente novos
desafios ao princípio de que a qualificação é retribuída no mercado de
trabalho. Como é óbvio, os números não contrariam a tese de que a probabilidade
dos mais qualificados em chegar ao desemprego é menor. Mas este ponto de
viragem mostra que a economia do desemprego deverá merecer mais e melhor atenção
nos próximos tempos. E, regra geral, a economia americana, apesar da sua especificidade,
costuma ser o farol destas coisas. Oxalá.
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