Se ontem foram os
restaurantes, hoje são as livrarias de bairro, que continuo a reconhecer como
algo de essencial a uma ideia de quarteirão cultural, agora tão na berra do
cruzamento das políticas urbanas e culturais. A VELHOTES não integra infelizmente
um espaço de quarteirão cultural, mas está numa das zonas mais nobres de Vila
Nova de Gaia (ou eu não viva lá, desculpem a graça), de malha urbana totalmente
estabilizada e já com os ciclos de vida a influenciarem o seu quotidiano (peso
já visível de estratos etários elevados e de população reformada), tem uma
excelente Escola Secundária ao pé (a António Sérgio, alindada, que dá gosto
ver, apesar dos custos) e encontrou um nicho de diferenciação, os livros
infantis.
Tem também uma política
de exposição e divulgação de jovens artistas, em domínios que se interligam por
exemplo com a ilustração de livros, designadamente infantis. Hoje, pelas 15,30,
é inaugurada a exposição Poemas Ilustrados, de Nelson Maia, jovem artista,
finalista da licenciatura da ESAP em artes plásticas.
O fazer e viver Cidade
manifestam-se de maneiras muito diversificados. Esta é uma delas. A juventude
da Velhotes recomenda-se.
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