Tudo na vida pode ser encarado através
de um lado bom e de um lado mau. Também as notícias, naturalmente.
Por estes dias, a má notícia aponta para
o governativo patrocínio de operações de duvidosa transparência visando a entrega
da TAP e da RTP a privados vindos do Sul (Bolívia/Colômbia e Angola) com
passagem por zonas mais a Centro (Polónia e Panamá) e contando, designadamente num
caso, com a intermediação de brasileiros judicialmente condenados mas bafejados
por um “amigo português” (como lhe chamou Ancelmo Gois no prestigiado “O Globo”
do Rio de Janeiro).
A boa notícia é que os processos em
causa parecem próximos do fim e, assim sendo, estará a esgotar-se o essencial da
missão de Relvas – ou Miguel Fernando num tratamento mais aligeirado, ou Cassola
de Miranda para os que apreciem maior formalidade –, podendo o dito estar em
vias de libertar Passos das tecnofórmicas amarras que o tolhem e de finalmente decidir
partir, de sua livre vontade bem-entendido, para um merecido e esplendoroso repouso
em paragens tropicalistas…
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