Ele está de volta. Sereno e confiante, viçoso
como nunca, em modo informal ou engravatado, em tom jocoso ou de quem está a
ver bem longe, qualquer que seja o tema em questão (do saneamento político de
Nuno Santos na RTP ao “muito medroso” Partido Socialista, da transparência das atuais
privatizações à justa lei de reorganização das freguesias, de Seara como
candidato às autárquicas em Lisboa a um alegado “beijo da morte”, “you name it…”),
Relvas não se faz rogado e, sempre fiel aos seus sãos princípios, lá vai
dizendo: “Eu não comento comentadores” ou “Eu sou adepto, e pratico
diariamente, uma disciplina militar na separação de competências entre aquilo
que é a gestão de uma empresa – seja a RTP ou seja outra – e aquelas que são as
competências da tutela” ou “Eu estou mais preocupado com questões mais
importantes. Muitas outras. Tantas situações no nosso País, infelizmente.” E,
amigo dos seus amigos – independentemente da respetiva cor partidária, que dá aliás
por irrelevante –, não se exime a deixar-lhes conselhos úteis: “O dr. António
Costa, se pensa que são favas contadas, ele que vá começando a trabalhar, ele
que olhe bem para as solas dos sapatos porque vai fazer muita campanha…”. Estonteante
e admirável!
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