Não é propriamente o
registo central do blogue, mas face a uma semana bem intensa e ainda faltam
dois dias de respeito, apetece desanuviar, caricaturando o tão propagado
regresso aos mercados.
Mas a referida meta
tem sido objeto de tanta afirmação e contra-afirmação, com um primeiro-Ministro
transformado mais em porta-voz de um governo do qual o ideólogo é mais o homem
das contas que só agora começa a ficar efetivamente caro ao país, que apetece
mesmo caricaturar. É provável que regressemos aos mercados ou não, tamanha é a
incerteza. Mas o que é certo é que o regresso se fará com uma perda
possivelmente irreparável de produto potencial que só os obstinados e os fanáticos
do ajustamento não querem ver. O que significa que ao contrário da opinião
desses obstinados a economia não está ajustada e os desequilíbrios não estão
corrigidos. Como veremos.
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