Junho trouxe-nos o regresso europeu a velhas questões, afinal ainda longe de se poderem declarar encerradas e enterradas. A agenda foi significativamente marcada pelas negociações entre União Europeia e Estados Unidos de uma “zona transatlântica de comércio livre”, anunciadas como o maior acordo comercial do mundo e especialmente acarinhadas por Obama e pelo anfitrião da reunião do G8 (Cameron).
Os franceses, sempre generalizadamente considerados uns chatos, irritantes, conservadores e xenófobos – consoante os gostos e os tiques de cada um –, estiveram bem no centro do jogo e souberam impor a sua diferença (com ameaça de veto no Conselho Europeu e tudo!). Porque, colagem yankee de Durão à parte por estrita indecência de objetivos, os tempos não estão para grandes proclamações doutrinárias e têm de existir efetivos limites e restrições a condutas em nome dos “benefícios do livre-cambismo” e a obediências a factos consumados decorrentes de uma selvagem “lei do mais forte”. Um dia, o modelo social e ambiental e alguma identidade europeia poderão ainda vir a ter de agradecer a tais emmerdeurs esta sua defesa de uma “exceção cultural”, i.e., esta sua resistência à mercantilização da cultura…
Os franceses, sempre generalizadamente considerados uns chatos, irritantes, conservadores e xenófobos – consoante os gostos e os tiques de cada um –, estiveram bem no centro do jogo e souberam impor a sua diferença (com ameaça de veto no Conselho Europeu e tudo!). Porque, colagem yankee de Durão à parte por estrita indecência de objetivos, os tempos não estão para grandes proclamações doutrinárias e têm de existir efetivos limites e restrições a condutas em nome dos “benefícios do livre-cambismo” e a obediências a factos consumados decorrentes de uma selvagem “lei do mais forte”. Um dia, o modelo social e ambiental e alguma identidade europeia poderão ainda vir a ter de agradecer a tais emmerdeurs esta sua defesa de uma “exceção cultural”, i.e., esta sua resistência à mercantilização da cultura…
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