Não sei se fui eu que dei sorte, mas agora que me preparo para regressar ao “velho burgo” tive notícia de que os belgas vão voltar a ter um governo após 135 dias de intensas negociações (nada que se compare com os 541 dias que o governo Di Rupo tinha levado a gerar). Desta vez é um jovem (38 anos) e algo estranho liberal francófono, líder do MR (“Mouvement Réformateur”), a encontrar uma solução inédita de coligação entre o seu grupo político e três partidos flamengos (incluindo o separatista N-VA de Bart de Wever). Um entendimento dominado pela direita flamenga e que a imprensa já vai designando por “kamikaze” mas que o futuro chefe de governo (Charles Michel de seu nome) prefere ver como “sueco” em função das cores amarela e azul dos partidos coligados. Vou-me então embora deste “país” onde as instituições vão voltar a funcionar, mas talvez venha em breve assistir à seguinte crise política...
Sem comentários:
Enviar um comentário