quinta-feira, 9 de outubro de 2014

MAR ALGARVE EXPO



Dia de trabalho na pouco legível (para um visitante acidental) cidade de Portimão, na prática duas cidades a da praia e lazer (praia da Rocha) e a cidade original, para uma presença na Mar Algarve Expo, que representa o lento despertar da região algarvia para se afirmar no tão citado desígnio nacional da economia do Mar.
Para além da intervenção ontem aqui anunciada, uma ausência de última hora de Ribau Esteves, presidente da câmara de Aveiro e do OCEANO XXI – cluster do conhecimento e da economia do mar colocou-me na sessão anterior à minha a moderar um vasto painel de tentativa de assunção de compromissos de diferentes entidades para fazer avançar o desígnio do mar no Algarve: Presidente da Câmara de Portimão, Dra. Isilda Gomes; Presidente da Autoridade dos portos de Sines e do Algarve; Presidente da DOCAPESCA, Dr. José Apolinário; Presidente da AMAL e da CM Tavira, Dr. Jorge Botelho; Presidente da CCDR Algarve, Engº David Santos; Representante da Direção-Geral da Política do Mar Dra. Conceição Santos. Toda a gente se defendeu um pouco e retirando o domínio crítico das frentes ribeirinhas, fonte tradicional de conflito de jurisdições e supervisões, tudo se passou como se não existissem conflitos de intervenção. A Direção-Geral da Política do Mar apresentou finalmente algumas informações relevantes sobre o modo como o desígnio do mar mobilizará transversalmente diferentes fontes de financiamento do futuro quadro comunitário 2014-2020.
Deste dia, ressaltam essencialmente duas ideias fortes. O forte envolvimento das Escolas da região (essencialmente de Portimão) no evento, que tenderá a ser efetivo se as escolas de origem e os seus professores conseguirem transformar a presença em material pedagógico, o que não é certo. O segundo elemento que ressalta do dia inaugural é a consistência que ressalta da personalidade do secretário de Estado, Manuel Pinto de Abreu, que é efetivamente um forte conhecedor das questões do mar, o que na governação atual é manifestamente um recurso raro, raríssimo, como aliás os desconjuntados Crato e Paula Teixeira da Cruz nos fazem diariamente perceber.

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