domingo, 12 de outubro de 2014

O SOBE E DESCE DA SEMANA (XV)


Como fui evidenciando, esta semana andei muito por fora, pelo que me dei mais conta do que verdadeiramente importa ou, dito de outra forma, de como é tão irrelevante esse nosso Portugal dos pequeninos por que quotidianamente nos vamos deixando envolver e apanhar. Tinha até decidido construir esta rubrica, por uma vez ao menos, apenas com base em frases exteriores a essa realidade pequenina que tanto nos limita. E não é que – zás! – logo veio Nuno Crato estragar tudo com a peregrina explicação com que quis brindar os seus concidadãos, num inusitado e inaudito momento de falta de gosto e desatino. Assim sendo, as referências externas ficam-se pelo lado esverdeado, embora contemplem desta vez três ideias justas e convergentes mas vindas fora de tempo em dois casos: porque, enquanto Stiglitz, não fez mais do que repetir sob nova formulação o que já vem afirmando à saciedade desde há anos, os dois políticos citados acabam por ser meros convertidos de circunstância (Sapin por razões úteis ao eixo franco-francês e Dombrovskis por razões necessárias à obtenção de um ansiado posto de comissário europeu). Tenho dito!

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