Semana dominada pela lamentável demagogia orçamental do Governo. Que Nicolau Santos resumiu magistralmente – sim a filhos e avós, não a sacos de plástico e carros a diesel – e Albuquerque também, esta apenas com o pecadilho de uns aninhos perdidos a matraquear os portugueses com a treta das gorduras do Estado e dos consumos intermédios. Mas são de destacar ainda, pela positiva, a carta aberta de Augusto Santos Silva a Sigmar Gabriel – até por ser a primeira vez que um membro não indiferenciado do Partido Socialista assume frontal e publicamente uma posição de denúncia crítica em relação à desgraçada prática política concreta dos seus camaradas europeus – e, pela negativa, a entrevista em que um figurão – sim, aquele Catroga que a penhora das retretes do Estádio das Antas notabilizou e que o serviço à Troika imortalizou, agora a mando dos chineses – nem pede que se apure a verdade sobre o caso BES nem formula o desejo de que os seus buracos não continuem a florescer e a aumentar a fatura dos contribuintes, antes espera que todos os Espíritos “possam provar a sua inocência”. Mais palavras para quê?
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