sábado, 11 de outubro de 2014

MARIONETAS



Graças à amabilidade da Francisca Carneiro Fernandes, pude estar ontem à noite no espetáculo inicial do Festival Internacional de Marionetas do Porto – já 25 anos! –, assistindo no TeCA (Teatro Carlos Alberto) à estreia absoluta de “Agapornis” pelo Teatro de Marionetas do Porto (onde Isabel Barros, que assina o conceito juntamente com Edgard Fernandes e Rui Queiroz de Matos, prossegue coerentemente na esteira de João Paulo Seara Cardoso).

Uma hora construída pelos autores a partir do universo erótico-literário de Anaïs Nin, num feliz cruzamento de linguagens “que convergem para uma inquietação interior do espectador, através do confronto direto com o tabu da sexualidade”. Ou, como também se diz no programa, “um espetáculo no feminino, interpretado por homens, que servem apenas de suporte vital às marionetas, da mesma forma que o género masculino pertenceria a um universo feminista”. Em suma: “uma ode à mulher, ao amor e à sexualidade” de grande beleza e intensidade...

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